Sua rotina de medicamentos começa pela manhã acompanhada de uma xícara de café? Então é melhor rever esse hábito! A combinação de remédios com bebidas como café, chá e refrigerantes não é uma boa escolha. Isso porque a combinação com a bebida pode interferir na eficiência do medicamento.
Continue a leitura e saiba por que não tomar remédio com café ou chá e aprenda boas práticas para ingerir medicamentos.
Por que não tomar remédio com café ou chá?
O café e os chás (preto, verde, branco, etc.) contêm cafeína em sua composição. Essa substância, ao ser ingerida, é absorvida pela corrente sanguínea e transportada até o cérebro, onde atua como estimulante, impactando em todo o organismo. Um artigo publicado em 2020 na revista científica BioMed Research International demonstrou como a cafeína pode influenciar significativamente no efeito de alguns medicamentos no organismo.
Por exemplo, a absorção do ferro é reduzida entre 39% e 90% quando se consome uma xícara de café ou outras bebidas com cafeína. O café também pode acelerar o efeito de certos medicamentos, como a ergotamina, utilizada no tratamento de enxaqueca, cuja biodisponibilidade (capacidade de absorção e utilização pelo organismo) é alterada, resultando em uma ação mais rápida do medicamento, o que nem sempre é vantajoso.
No caso de medicamentos para ansiedade e insônia, que geralmente possuem efeitos tranquilizantes, a combinação com cafeína pode neutralizar seus efeitos. Isso ocorre devido à estimulação da cafeína de um lado e à ação relaxante do medicamento do outro, resultando em efeitos opostos. O mesmo acontece com medicamentos para o coração, onde a cafeína tenta reduzir os batimentos cardíacos enquanto a cafeína os acelera.
A cafeína também impacta a absorção das substâncias no fígado. Isso porque alguns remédios utilizam as mesmas enzimas e proteínas que a cafeína para serem metabolizados no fígado, o que pode causar interferências e levar ao acúmulo desnecessário do medicamento no corpo. A sensibilidade a esse acúmulo varia conforme os medicamentos, alguns são menos suscetíveis enquanto outros podem ter sua eficácia consideravelmente afetada.
Por essas e outras razões, é recomendável evitar a combinação de bebidas com cafeína e medicamentos. No entanto, isso não significa que café e chá devam ser excluídos da rotina durante o tratamento. É possível consumir essas bebidas em horários que não interfiram no desempenho da medicação. Recomenda-se um intervalo de pelo menos uma hora entre a ingestão. Contudo, é sempre válido ler a bula do medicamento e discutir com o farmacêutico ou médico para garantir uma abordagem segura e eficaz.
Como tomar medicamento corretamente
Independentemente do medicamento ingerido, é essencial acompanhá-lo com um copo cheio de água. Além de auxiliar na deglutição do fármaco, a água facilita a passagem pelo esôfago, evitando que o medicamento fique entalado na garganta. Leite, café, chá, refrigerantes e sucos de fruta podem interferir no desempenho do tratamento, evite-os.
Evite a dissolução dos medicamentos na boca, a menos que seja indicado pelo médico ou pela bula. Caso contrário, os efeitos medicamentosos podem ser perdidos. Medicamentos também não devem ser partidos, pois alguns são desenvolvidos para se dissolverem gradualmente, e cortá-los ao meio prejudica seu efeito, além de poder resultar na perda da dosagem correta. Cápsulas também devem ser ingeridas inteiras, sem serem divididas.
É fundamental respeitar os horários prescritos pelo médico ou indicados na bula do medicamento. A eficácia dos princípios ativos depende do comprometimento com esses horários. Por exemplo, se for recomendado tomar com o estômago vazio (pelo menos uma hora antes das refeições ou duas horas após ingerir alimentos), é porque esse procedimento pode garantir uma absorção mais rápida e completa.
A interação medicamentosa pode comprometer a eficiência do tratamento, pois algumas substâncias, quando combinadas, podem aumentar ou diminuir os efeitos terapêuticos um do outro. Siga sempre a receita médica e evite tomar medicamentos por conta própria para prevenir interações medicamentosas.
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